quinta-feira, 14 de abril de 2011

CRISE NO PT DE SÃO SEPÉ-RS

Crise no PT de São Sepé derruba Diretório e Executiva
6 de abril de 2011 | Arquivado em Política | Tags: Diretorio do PT, Pt

Em reunião polêmica e de debates acirrados, no sábado, 2 de abril, os PT de São Sepé acabou tendo a dissolvição do seu Diretório e Executiva. A polêmica toda surgiu após a indicação do gerente da Corsan de São Sepé. Enquanto a atual Executiva, que estava sendo comandada pelo vice-presidente, Jarci Santana, trabalhava para que fosse indicado o funcionário Sidiney, de Vila Nova do Sul, o presidente licenciado, Paulo Cezar Gazen, atuava para a permanência no cargo do gerente Valmor Wierich. Na semana passada, Valmor foi confirmado no cargo. Na reunião de sábado, na Câmara de Vereadores, esse tema tomou conta da pauta da reunião, quando os debates ficaram acirrados.
Os membros do Diretório optaram pela renúncia, o que acabou também com a dissolvição da Executiva do PT de São Sepé.
Para Jarci Santana, que estava no comando do partido, o ex-presidente Cezinha Gazen não respeitou a hierarquia partidária e, mesmo licenciado, estava enviando documentos e assinando pelo partido. “Ele fez o que pôde para indicar um gerente que até o final da campanha política trabalhou pela candidata Yeda Crussius. Além disso, se afastou do cargo de presidente e ficou atuando por fora, em nome do partido. Isso é no mínimo antiético. Não nos restou outra alternativa a não ser a dissolvição do Diretório e, por conseqüência, da Executiva. Agora o caso será analisado pelo Diretório Estadual. Estivemos com o governador Tarso, que nos prometeu que nenhum cargo de chefia do governo Yeda iria permanecer. Para nossa surpresa, tivemos agora a indicação do Valmor. Nada contra a pessoa dele, mas queríamos alguém com história e raízes dentro do partido e isso não foi valorizado. Além disso, o presidente licenciado vinha responde pelo partido”, afirmou Jarci Santana.
Já Rogério Vargas, também membro do Diretório do PT de São Sepé, considerou o episódio lamentável. “Temos que valorizar a militância. O Valmor entrou ontem como soldado do partido e já está querendo o cargo de general. Além do mais, toda a cidade sabe que ele fez campanha contra o Tarso Genro. Foi só o PT ganhar as eleições e ele muda de lado, para se beneficiar do cargo. Não defendemos um partido fechado, mas não dá para ignorar o trabalho de companheiros que estão há muito mais tempo. Na reunião de sábado, por 11 X 4, decidimos pela dissolvição do diretório e executiva. Dos 11, apenas 1 queria o Valmor como gerente (ex-presidente Paulo C. Gazen). A vontade da maioria não prevaleceu e isso não pode ser assim.”

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