domingo, 29 de maio de 2011

IMPRENSA MARRON

É lamentavel que as vezes orgãos de imprensa usem seu poder que tem no Brasil e principalmente em cidades pequenas como são sepé, com a finalidade de promover discordias, disputas entre entidades representativas da comunidade, e tambem em partidos politicos. Recentemente foi feita uma assembleia do sindicato dos professores de são sepé ( sipromuss) para aprovarem ou não os pagamentos que o municipio deve aos funcionarios desde a epoca do governo INCA. Pois bem o que o SIMUSS (sindicato que manipula os pagamentos) apresentou aos professores é um atentado à inteligencia do ser humano, uma verdadeira palhaçada. Logo após a rejeição das contas, quase a totalidade dos presentes que eram professores adversários da atual diretoria, e simplesmente inflados por um dos jornais de são sepé ou mais precisamente por um colunista, promoveu um ato fora de pauta exigindo que o presidente atual deixasse a presidencia naquele momento, o que é ilegal pois está tramitando a criação de regime eleitoral, e depois precisa ter edital etc. Terminou em tumulto a assembleia, tendo o atual presidente tendo que sair praticamente fugido do local juntamente com a secretaria geral, pois existia risco de agressões e falta condições legais e outras para continuar a reunião, e por fim insuflados por "alguem", alguns professores solicitaram a brigada militar, o que não foi entendido o motivo pois a reunião havia acabado. E ouvi dizer que no outro dia, sabado, foram até o plantão da policia civil fazer o registro, não sei de que. É incrivel como as coisas acontecem aqui e esta imprensa se acha a rainha ou o rei da cocada. Mas lembrem que existe a Lei de Causa e Efeito, portanto, cuidado. Querem maiores detalhes leiam pelo menos um dos jornais de são sepé, vai ter noticias lá inclusive com muitas distorções do que realmente aconteceu, porque eu estava lá e vi o que realmente aconteceu.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ACESSEM ESTES LINKS

Números revelam avanço da política de educação inclusiva no Brasil, link: http://bit.ly/lif5bl

Governo Tarso Genro anunciou a liberação recursos para educação, link: http://bit.ly/iyqJhF

Edital de abertura de cadastro para contratações emergenciais de servidores de escola, link: http://bit.ly/kAtGjD

Milhares de novos alunos são incluídos no ensino regular consolidando política de educação inclusiva no Brasil link: http://bit.ly/ip4rEX

Deputados querem levar para estados e municípios debate sobre economia solidária, link: http://bit.ly/j8g42g

Imprensa analisa como positivos e promissores os primeiros 100 dias do Governo Tarso, link: http://bit.ly/k8GyxP

Ronaldo Mota, nova forma da comunicação e sua influência nos rumos da educação, link: http://bit.ly/lqWJ9h

terça-feira, 10 de maio de 2011

A MORTE DE BIN LADEN

O mundo está melhor sem Bin Laden?
por Wellington Balbo

A morte de Osama Bin Laden é apenas uma pequena amostra da ilusão que o ódio pode ocasionar na criatura humana. Integrantes da família universal podem, quando revestidos de sentimentos menos felizes, considerarem-se ferrenhos inimigos, como no caso em questão. Lamentável, pois, as atitudes dos terroristas que se voltam contra os EUA, como também é lamentável a felicidade com ares de vitória da terra do Tio Sam pela morte de Bin Laden. Em ocasiões assim não há vencedores. Todos perdem.
Interessante que o desconhecimento das leis que regem a vida faz com que até mesmo figuras inteligentes percam-se em devaneios. Explico melhor:
André Trigueiro, jornalista da Globo News, no programa em que apresenta questionou renomado professor de História Contemporânea se o mundo ficaria melhor com a morte de Bin Laden. O acadêmico, impetuosamente respondeu: Obviamente que sim!
Certamente o professor desconhece que despojado do invólucro de carne Bin Laden não perdeu sua ira. Ele não sumiu, apenas está sem o corpo físico. Não vejo, então, qual a melhora efetiva do mundo sem a presença física do terrorista. O mundo estaria melhor se ele tivesse mudado suas disposições íntimas, regenerando-se. Sabemos que nada disso ocorreu, portanto...
Vale destacar também que o sentimento de pseudo-alegria de uma nação pela morte de alguém que os tem como inimigos somente acirra os ânimos exaltados de alguns fanáticos, fazendo a perpetuação do ódio e da vingança.
A morte do corpo não significa a morte do sentimento ou da individualidade. Continuamos existindo e atuando em consonância com nossos propósitos e objetivos. E as vibrações destemperadas de alguns encarnados atingem em cheio o objeto de suas doentias emanações mentais.
Portanto, fácil concluir que desprovido do corpo Bin Laden continuará atuando.
Por isso recomenda-se o perdão das ofensas, para que as contendas não se transformem em ardilosos e nefastos processos de obsessão que perduram por tempo indeterminado, até que as partes envolvidas disponham-se a aparar arestas. É fácil perdoar, simples, passe de mágica? Todos sabemos que não. O perdão é uma construção daquele que busca estar em paz consigo e sua consciência. Muitos dizem: Mas como perdoar? Como conceder o benefício do perdão a um terrorista ou a alguém que tirou a vida de uma pessoa que eu amo? Primeiro é preciso compreender que o perdão beneficia quem o concede, porquanto o livra das correntes do ódio e da vingança.
Aliás, a vingança é claro sinal de inferioridade. Conforme consta em O evangelho segundo na elucidativa mensagem de Júlio Olivier que transcrevemos parcialmente:
A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem.
Se buscamos seguir Jesus é inconcebível que vibremos com a desdita do outro. Se não é possível perdoar, ao menos não alimentemos a vingança. Se o perdão se faz impossível e nosso coração ainda não é brando o suficiente para concedê-lo, que ao menos não cogitemos de prejudicar quem quer que seja.
Por essas e outras é que discordamos com veemência do professor que concedeu entrevista ao André Trigueiro.
O mundo não está melhor nem pior sem a presença de Bin Laden.
O mundo só estará melhor quando aprendermos a perdoar e o mundo só será o ideal quando aprendermos, de fato, a amar. Assim, nada de perdão, porquanto não estaremos mais no primitivo estágio de causar dano ao outro.
Reflitamos com gravidade nesse momento e analisemos nossa postura como espíritas. O ódio não combina com aqueles que pretendem seguir Jesus. Pensemos nisso.

DESARMAMENTO E O PAPEL DO ESTADO

O episódio ocorrido na escola do Rio de Janeiro, em Realengo, reacendeu o debate sobre o desarmamento no Brasil. Lamentável que fatos dessa natureza só pautem o Congresso Nacional e a mídia quando do acontecimento de grandes tragédias. A necessidade de uma resposta rápida à opinião pública impede, muitas vezes, uma abordagem qualitativa do assunto.

É possível estabelecer uma política pública com a construção de um cenário de mais segurança, paz e tranquilidade ao cidadão.

No entanto, seria um equívoco imaginar que uma ou outra medida, isoladamente, possa representar uma solução definitiva. Além de debater o desarmamento, há um cronograma de ações que deve ser percorrido, como o controle das fronteiras, a unificação dos sistemas de registro de armas e munição e o rastreamento de armas.

Na CPI do Tráfico de Armas e na CPI da Violência Urbana, da Câmara, identificamos, com apoio da Polícia Federal, os 17 pontos mais vulneráveis à entrada de drogas, armas e munição no país.
Comprovamos que a Lei do Abate -que permite à FAB neutralizar aeronaves que entram no espaço aéreo brasileiro sem autorização -provocou mudança substancial no "modus operandi" dos grupos criminosos, que passaram a usar mais intensamente rotas terrestres.

Essa substituição da rota não foi compreendida com amplitude, tanto que o país carece do desenvolvimento de política específica de controle dessas fronteiras, a partir da integração dos diversos setores do Estado. Entretanto, sabe-se que esse controle é um problema de alta complexidade, que precisa respeitar as especificidades de cada uma das divisas brasileiras.

A unificação dos sistemas de cadastramento de armas e munições é outro ponto a ser perseguido. Não há justificativa razoável para o Brasil manter ativos dois mecanismos: o Sistema Nacional de Armas, gerenciado pela PF, e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, sob responsabilidade do Exército, um resquício da ditadura.

A existência de duas modalidades dificulta a atividade policial, a identificação da origem das armas e o rastreamento. O rastreamento, aliás, é chave para o sucesso do trabalho investigativo, pois permite a compreensão das rotas percorridas por armas e munições.

E por que a identificação das armas, por chip ou numeração interna, e das munições não é adotada? Pois há forte resistência da indústria armamentícia. Boa parte das armas e munições exportadas, que movimenta milhões de dólares, representa mercados não oficiais.

Um sistema de identificação reduziria a oportunidade de negócios à indústria nacional de armas, que conta com vasta conivência para preservar seu interesse comercial.

Ao perceber que o Estado age com determinação para controlar as fronteiras e desarmar criminosos, o cidadão se sentirá mais estimulado a ser protagonista do processo de desarmamento, compreendido como uma solução integrante do envolvimento da sociedade numa política mais ampla e consistente por parte das autoridades governamentais.

Paulo Pimenta, jornalista, é deputado federal (PT-RS). Foi relator da CPI do Tráfico de Armas e da CPI da Violência Urbana na Câmara dos Deputados.